segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"Julieta era princesa?"

Ao assistir pela enésima vez o filme cartas para Julieta, me enchi de vontade de falar sobre o trecho mais impactante do filme (é um filme água com açúcar, bem mulherzinha, bem princesa):
" "e" e "se" são duas palavras tão inofensivas quanto qualquer palavra, mas coloque-as juntas lado a lado, e elas tem o poder de assombra-lá pelo resto da sua vida. "E se".. E se? E se? "
Desde que assisti esse filme pela primeira vez que penso sobre isso. Quem nunca foi atormentado pela hipótese do que "poderia ter sido se...". O "e se" é um castigo que consome mais do que as consequências de uma escolha equivocada.
Julieta morreu por amor. Por falta de sorte. Erro de comunicação. Mas ainda assim foi melhor do que passar o resto da vida perguntando " e se? e se?". ( Até pq, se ela simplesmente tivesse seguido a vontade de sua família e história não teria graça e não seria sucesso até hoje :P).
A princesa de verdade, na minha modesta opinião, é assim: não convive com o "e se", faz o que seu coração manda. A princesa despe sua alma à La Martha Medeiros, sem medo de parecer ridícula. Ela luta por quem ama, e se a batalha for perdida, tem a consciência de ter feito tudo que pode, e o faz por amor. Princesas são intensas, passionais , verdadeiras.
São os sentimentos que as movem, o maior problema é que as vezes, não sobra espaço para razão, o que faz com que uma princesa pense: " eu não acredito que fiz isso?". Mas ainda assim, é melhor do que pensar :" e se eu tivesse feito".

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