Cresci ouvindo um monte de coisas que princesas não deviam fazer.
Um princesa não anda com roupa suja, não fala palavrão, não briga na rua.
Cresci fazendo o que as princesas não deviam fazer, ainda sim, sou princesa. Já na fase adulta, descobri um mundo com mais regras para princesas, nas estavam : não tome iniciativa, se faça de difícil, não deixe que ela saiba o que você sente, não beba, não dance igual louca...
A lista era grande, assim como a minha vontade de viver e ignorei.
Aí disseram que eu não era uma princesa, pq eu não comportava de acordo com a regra das princesas . Quase acreditei. Já me sentia uma plebéia qulaquer, beirando a vilania.
Até que um dia, numa noite de lua, sob um céu estrelado, no baile de uma princesa, surgiu um cavaleiro errante. Um príncipe de capa e espada. Em meio a tantas princesas, ele me escolheu. E eu pensei: "agora sou a gata borralheira, meia-noite viro abóbora". Mas não foi assim.
O conto de fadas perdura. Ele mostrou que eu sou princesa. Ele provou que não importa quantos sapos, madrastas ou irmonstras tentem me negar, a tiara ainda é minha.
A noite de estrelas se transformou em uma suceção de noites estreladas. O The End ainda não chegou, mas já estou vivendo a parte feliz. E, com o poder em mim investido, eu digo : SOU PRINCESA!
E não foram as regras que me deram o título. Ser princesa é muito mais. A nobreza tá em viver, dançar com a vida, a cada dia aprender/ descobrir uma nova forma de fazer valer a pena.
A verdade em ser uma princesa é pura e simples, é letra na canção que meu pai sempre me cantarolou, e com sorte eu aprendi a tempo : "vale tentar viver, tudo demais..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário