terça-feira, 17 de maio de 2011

"Vale tentar viver tudo demais..."

Cresci ouvindo um monte de coisas que princesas não deviam fazer.
Um princesa não anda com roupa suja, não fala palavrão, não briga na rua.
Cresci fazendo o que as princesas não deviam fazer, ainda sim, sou princesa. Já na fase adulta, descobri um mundo com mais regras para princesas, nas estavam : não tome iniciativa, se faça de difícil, não deixe que ela saiba o que você sente, não beba, não dance igual louca...
A lista era grande, assim como a minha vontade de viver e ignorei.
Aí disseram que eu não era uma princesa, pq eu não comportava de acordo com a regra das princesas . Quase acreditei. Já me sentia uma plebéia qulaquer, beirando a vilania.
Até que um dia, numa noite de lua, sob um céu estrelado, no baile de uma princesa, surgiu um cavaleiro errante. Um príncipe de capa e espada. Em meio a tantas princesas, ele me escolheu. E eu pensei: "agora sou a gata borralheira, meia-noite viro abóbora". Mas não foi assim.
O conto de fadas perdura. Ele mostrou que eu sou princesa. Ele provou que não importa quantos sapos, madrastas ou irmonstras tentem me negar, a tiara ainda é minha.
A noite de estrelas se transformou em uma suceção de noites estreladas. O The End ainda não chegou, mas já estou vivendo a parte feliz. E, com o poder em mim investido, eu digo : SOU PRINCESA!
E não foram as regras que me deram o título. Ser princesa é muito mais. A nobreza tá em viver, dançar com a vida, a cada dia aprender/ descobrir uma nova forma de fazer valer a pena.
A verdade em ser uma princesa é pura e simples, é letra na canção que meu pai sempre me cantarolou, e com sorte eu aprendi a tempo : "vale tentar viver, tudo demais..."

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